segunda-feira, 2 de julho de 2012

Serrinha: Médica boliviana é presa por falsidade ideológica, falsificação de documento e exercício ilegal da profissão


A Polícia Civil de Serrinha prendeu na tarde de sexta-feira (29) a boliviana Gladys Carita Catari, 33 anos, que usava dois registros falsos no Conselho Regional de Medicina (CRM) para atuar como médica da rede pública de saúde no Hospital Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santana).

Ela usava o nome de Claudia D. Passos e, ao ser contratada pelo hospital, apresentou um falso registro com o número 21.658. A boliviana foi presa depois de uma denúncia anônima. Durante as investigações, um agente do Serviço de Inteligência da 15ª Coorpin se passou por um paciente e no momento da consulta descobriu que a “médica” também usava um carimbo com o nome e o CRM de outro médico, fato que culminou com a voz de prisão.

Em depoimento, Gladys Carita disse que cursou medicina, mas segundo a polícia, o seu diploma não foi submetido à revalidação em território brasileiro - ou regularizado. “Portanto ela não tem permissão para exercer a medicina no Brasil”, disse a delegada Ana Karina Sampaio Guerra, em entrevista ao Portal Clériston Silva - PCS. As exigências vão desde o detalhamento da grade curricular até a apresentação de documentos pessoais e verificações de conhecimento específico.

A boliviana foi indiciada pelos crimes de falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e falsificação de documento. Ela ficará detida na delegacia de Serrinha aguardando decisão da Justiça. Ainda segundo a polícia, os empregadores podem ser co-responsabilizados legalmente. O caso está sendo investigado. 

Do Portal Clériston Silva

Da redação do Portal Cival Anjos: Por duas vezes levei meu filho Yan Levi com febre alta e foi medicado por esta cidadã. Confesso a todos que quando a vi senti que algo era estranho nela, não só a sua voz. Não quero julgar nem condenar, mas alertar que outros podem está na mesma situação e colocando as vidas em jogo. Vamos agir secretário Gilberto Santiago. A secretaria de Saúde não pode ficar inerte, tem que ter a certeza que o profissional que está recebendo para nos atender está trabalhando de forma legal.

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