quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Polêmica: Chefe de Gabinete da prefeitura de Barrocas é acusado de racismo por radialista


Pila Locutor


O radialista José Dilson Ferreira Martins, conhecido como Pila Locutor, 35 anos, foi à rádio Continental em Serrinha, nesta quinta-feira (24) e denunciou no ar, no Programa de Clériston Silva (Jornal Serrinha Hoje) que foi vítima de Racismo na Prefeitura Municipal de Barrocas. Segundo Pila, ele estava em frente ao prédio da Prefeitura, quando viu o atual Prefeito do Município José Almir adentrar.


“Ao ver Almir entrar pensei em falar com ele, pois sou seu amigo desde criança, ainda no tempo que ele subia numa cadeira para atender os clientes na venda do seu pai Maciel”, disse Pila.

Segundo ele, ao entrar no local viu que havia algumas pessoas numa fila, ele também se colocou a esperar para falar com o amigo prefeito. Pila viu que várias outras pessoas passavam e iam direto para o gabinete, então reclamou com  Wilker, que segundo informações é Chefe de Gabinete do Prefeito. Foi aí, segundo Pila disse na rádio, que tudo começou; “Negro da Desgraça vem para aqui atentar, ele nem daqui é, vem para aqui atentar", teria dito Wilker segundo o denunciante.

Pila mostrou aos radialistas a identidade, que comprova que ele é natural de Barrocas, nascido na Fazenda Milho Branco, e disse que iria até a delegacia de Polícia e ao Ministério Público buscar as devidas providências. “Irei entrar com uma ação, por racismo e constrangimento contra ele, não quero dinheiro nem nada só quero que ele não faça isso com mais ninguém”, finalizou Pila.

O radialista recebeu a solidariedade de algumas pessoas que ligaram para a rádio, uma delas foi Capilha, que falou sobre a Consciência Negra; “ontem houve um  extenso debate sobre esse tema, e hoje me deparo com uma situação dessa, é lamentável” disse.
@ Nossa Voz


Conforme afirmou que registraria queixa, José Dilson foi até a Delegacia de polícia de Barrocas e fez o registro (conforme foto ao lado), pois, para ele não é admissível aceitar atos de racismo em pleno século XXI. 

Agora Pila vai se dirigir até o Ministério Público  para exigir os seus direitos junto a justiça brasileira.

Matéria do Jornal A Nossa Voz e PCA

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