sábado, 30 de julho de 2011

Corpo da engenheira coiteense pode ter sido encontrado em Itaparica


A polícia suspeita que uma ossada humana encontrada nesta sexta-feira (29) na Ilha de Itaparica, na região metropolitana de Salvador, é da engenheira ambiental Marleide Junqueira, natural da cidade de Conceição do Coité, desaparecida desde agosto de 2010.


De acordo com o delegado Adailton de Souza Adan, titular da 11ª Delegacia, na capital baiana, uma testemunha teria indicado o local à polícia dizendo que viu o namorado de Marleide, suspeito de ter matado a engenheira, passando pelo local.

Ainda segundo Adan, a ossada foi encontrada em um lugar de mata fechada entre Mar Grande e Bom Despacho, na Ilha de Itaparica. “Tudo indica que a ossada é dela [Marleide], mas só a perícia vai confirmar”, afirmou o delegado que está em Itaparica aguardando uma equipe do Departamento de Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus, a 184 km de Salvador.

Será feito um exame de DNA para comprovar se a ossada encontrada pertence mesmo à engenheira ambiental. O delegado não informou o prazo para o resultado do exame. O suspeito do crime já morou na ilha, informou Adan. Ele está preso no presídio da Mata Escura, na capital baiana, mas nega o crime.

Caso - Desaparecida desde agosto de 2010, Marleide Junqueira, de 36 anos saiu de casa dizendo que iria se encontrar com um homem de 42 anos, com quem a engenheira tinha um relacionamento de um ano e meio. Ele é o principal suspeito de ter matado Marleide, mas nega o crime.

No dia 9 de junho de 2011, o juiz Hernani Rosa ouviu novas testemunhas do caso. Foram ouvidos o porteiro do prédio onde Marleide morava e a ex-mulher do homem apontado pela polícia como responsável pelo desaparecimento.


Informações de Clériston Silva

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