quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Política de Dias D'ávila

Estamos no período eleitoral e todas as cidades do Brasil se mobilizam em função de elegerem os seus candidatos, a Presidente, Deputado Federal, Deputado Estadual, Senadores e Governadores. 

Muitas cidades não tem nenhum movimento ou agitação, mas no período eleitoral as pequenas cidades se transformam, como é o caso da pequena Dias D'ávila na Bahia, de apenas 53 mil habitantes e apenas 38 mil eleitores.

Por aqui nós ficamos á mercê de todos os eventos políticos que surgem neste período. A cidade não vê, absolutamente, nada, mas agora apareceram tantos candidatos que nós estamos até assustados, existem candidatos para todos os gostos, você escolhe e decide o que fazer com o seu voto. 

Em Dias D'ávila tem de tudo como:

Deputado que deseja ficar mais tempo
Empresária que quer á todo custo se eleger
Deputada de Salvador desejando adotar a cidade
Vereadora que deseja ser deputada e adotar Dias D'ávila
Deputada de Pojuca que aparece de 4 em 4 anos 
Deputado que nunca pisou em Dias D'ávila, mas que pinta muitos muros com apoio de vereadora
Deputado que usa emissora como defensor e sai candidato
Deputado que aparece recebendo apoio, e usa nome do pai como lobby
Deputado que não vem e deseja apoio
E tem ainda deputado que bate pé firme que é de Dias D'ávila.

É demais para a nossa consciência meus amigos, sabemos que deputado tem muita imaginação, mas o fato de querer dizer ser da cidade sem ser, esta foi demais.
Vou parar por aqui, afinal de contas, existe um ditado que diz: quem não tem cão, caça com gato.

Como em minha cidade, diga se de passagem adotada, não existe nada de interessante, pelo menos esperamos comer muitos salgados, tomar muito refrigerante, participar de muitos almoços, até o dia 3 de outubro onde escolheremos já de barriga vazia, porque a farra é só no período eleitoral.

E, dizem que de barriga cheia não conseguimos raciocinar bem, esperamos que no dia da eleição, já com o corpo em melhores condições, elegermos os nossos próximos gestores. 

E como diz a música do ficha limpa, voto não se compra e nem se vende, não se troca por bloco, cimento, carrinho de mão, consulta de óculos,areia ou outra coisa qualquer. Vender o seu voto é nada mais nada menos do que pedir para sofrer por mais 4 anos. 

Diga não à candidato que só aparece aqui no período eleitoral e vamos eleger aqueles que pelo menos vivem aqui, ou aparecem nem que seja às vezes. Até 3 de outubro e não esqueça de levar uma colinha porque os salgadinhos em excesso poderão te fazer esquecer os tantos números da eleição.

Por Ed

Programa Roda Viva - "Com o Povo e para o Povo"


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