Catorze pessoas foram assassinadas em uma mesma ação na madrugada deste sábado, 27, no bairro Cajazeiras, segundo confirmou o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa. Mais cedo, o presidente da Associação dos Profissionais da Segurança Pública do Ceará (APS), Reginauro Sousa, chegou a informar que foram 18 mortes: 14 no local, sendo oito mulheres e seis homens, e 12 feridos dos quais quatro teriam morrido depois em unidades de saúde da Capital minutos depois da ação, conforme Reginauro. Porém, o secretário André Costa disse que 14 é o total de mortes, das quais sete vítimas foram identificadas. Esse foi o segundo crime do tipo registrado neste ano no Ceará.
O massacre ocorreu na rua Madre Teresa de Calcutá, no bairro Cajazeiras, em Fortaleza. Um grupo armado chegou em três veículos, invadiu a festa chamada popularmente por “Forró do Gago” e começou a disparar contra as vítimas. Conforme policiais militares que pediram para não serem identificados, a chacina foi motivada por disputa entre facções.
Vítimas
Em imagens que circularam em redes sociais, é possível contar cerca de dez corpos. Eles ficaram espalhados no clube, em ruas do entorno e calçadas. Entre as vítimas estava um vendedor ambulante que trabalhava no local. O filho dele, de 12 anos, foi baleado e está internado no Instituto Doutor José Frota (IJF).
Conforme a assessoria de imprensa do hospital, seis pessoas chegaram feridas, a maioria adolescente. Além da criança, dois meninos e duas meninas de 16 anos e uma mulher de 19 estão sob observação médica.
Uma vítima em estado grave
Um paciente em estado grave está sendo atendido no Hospital Edmilson Barros, o Frotinha de Messejana. Ele é um dos nove sobreviventes da chacina de Cajazeiras, a maior chacina da história do Ceará, ocorrida na madrugada deste sábado, 27. Outras nove pessoas passam por atendimento no Instituto José Frota: um homem de 24 anos, uma mulher de 19 anos, quatro adolescentes, um de 17 e três de 16 anos e uma criança de 12 anos.
Uma adolescente de 17 anos foi transferida do hospital de Messejana para o IJF. O dado repassado pela assessoria de imprensa do hospital é de que ele foi transferido do Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, o Frotinha Messejana.
Do Portal Interior da Bahia/Fonte: O povo