O Sp. Braga teve que esperar quase até ao final do jogo para marcar os golos da vitória sobre o Gil MIGUEL VIDAL/REUTERS |
O Sporting de Braga sofreu para vencer, neste sábado, o Gil Vicente, por 2-0, mas o triunfo, que chegou já muito perto do final da partida, garantiu aos bracarenses, ainda que provisoriamente, o quarto lugar da classificação.
Os gilistas resistiram quanto puderam, até porque jogaram com menos uma unidade desde os 35 minutos, mas acabaram por ceder a oito minutos do apito final.
Os bracarenses só marcaram o primeiro golo aos 82’, através de Pardo, e ampliaram três minutos depois, por Pedro Santos, mantendo assim o pleno de vitórias nos jogos realizados em casa (cinco), enquanto o Gil Vicente lutou muito, mas continua sem vencer no campeonato e não vai sair da última posição depois desta ronda.
A equipa de Barcelos “vendeu” cara a derrota, mostrando muito brio e solidariedade defensiva, baqueando apenas quando levava já quase 50 minutos a jogar apenas com 10 jogadores, após a expulsão de Luís Silva na primeira parte.
Apesar das várias oportunidades que teve para marcar, o Sp. Braga jogou quase sempre de forma lenta, previsível e algo displicente, com os seus homens mais criativos a terem uma noite pouco feliz.
O Gil Vicente adoptou uma postura muito defensiva, mesmo quando ainda tinha 11 jogadores, não tendo criado nenhum lance de perigo na primeira parte.
Aos 35 minutos, tudo ficou mais difícil para os barcelenses com a expulsão de Luís Silva, jogador emprestado pelos bracarenses, que viu dois cartões amarelos no espaço de três minutos.
Com mais espaço, e mesmo sem jogar bem, o Sp. Braga criava perigo com frequência e por duas vezes Pardo esteve muito perto do golo, mas Adriano Facchini e Peks, com um grande corte, impediram-no (40’ e 44’).
Na segunda parte, e contrariando o expectável, foi o Gil Vicente que entrou mais forte, “assustando” com dois remates de longe de Jander e João Vilela no mesmo minuto (56), que Matheus defendeu com dificuldade.
Um “tiro” de Pedro Tiba, para uma grande defesa de Adriano Facchini (62), e um remate cruzado de Baiano, em excelente posição, ao lado (63), constituiram a escassa resposta dos homens da casa.
Sérgio Conceição apostou tudo no ataque com a entrada de Pedro Santos, Salvador Agra e Sami e o Braga esteve perto do golo aos 78 e 82 minutos, por André Pinto e Pedro Tiba, mas Adriano Facchini esteve a grande altura.
Só que, aos 82 minutos, o guarda-redes hesitou na saída a um canto e permitiu a assistência de Éder para Pardo, que, na linha de golo, empurrou, de cabeça, para dentro da baliza.
Três minutos depois, na sequência de um rápido contra-ataque, Pedro Santos “sentenciou” a partida, após assistência de Rafa. Lusa
Do Portal Público.PT