Em Serrinha ninguém pode se opor a nada. Pelo menos é o que muitos pensam!
Como exemplo citamos alguns organizadores de campeonatos que querem que acompanhemos a onda deles: ficar endeusando políticos que não tem o devido merecimento.
Quando não compactuamos com eles e batemos pés firmes, sendo contra, eles se fecham para nós da imprensa que nos respeitamos, pois tem uns também que vão dá ibope para estes caras a pão e água ou mesmo sem isto.
Posso afirmar categoricamente que sou um dos responsáveis por está conseguindo mudar este quadro aos poucos, pois venho conseguindo conscientizar meus nobres companheiros de profissão que não podemos continuar assim.
Hoje eles vêem meu exemplo saindo para ser valorizado fora. Em cidades como Tucano, Araci e tantas outras, pois os caras de lá sabem o valor que temos, mas os daqui acham que temos que fazer as transmissões e divulgações dos campeonatos deles de graça, só para satisfazer a eles e isto eu não farei mais. Temos valor e este valor tem que ser reconhecido.
Teve um certo organizador de competição que só visa o lado dele e finge que luta pela imprensa também que chegou a nos criticar na ausência e disse que esta valorização nunca ia acontecer. Concordo com ele em parte: pois se alguns companheiros da imprensa continuarem se abaixando para estes caras mesquinhos e achando que rádio se faz como uma brincadeira, um lazer, nós continuaremos na lama.
Eu não fiz um curso superior em uma Universidade conceituada como é a Uneb para depois ficar dando murro em ponta de faca, elevando nome de quem quer que seja sem o devido reconhecimento. Não reconhecimento com nome em troféu ou medalha, mas reconhecimento financeiro, porque sou um PROFISSIONAL do rádio.
A maioria dos meus companheiros da crônica esportiva são qualificados e precisam entender isto, precisam se valorizar, qualificar também os seus conceitos! Não dá para servir sempre como bucha de canhão para estes caras que agem às vezes sem pudor.
Na nossa presença estes dirigentes mostram uma coisa, mas na ausência tem outro comportamento. Falam bonito quando vem pedir algo, se mostram preocupados com a imprensa de Serrinha, mas quando saímos o discurso é outro totalmente diferente como este do dirigente que disse que nós nunca vamos consegui.
Como ele pensa, isto pode até não acontecer, mas se for para ser trouxa eu não vou divulgar muitas competições no meu horário Diário Esportivo, que pago com a ajuda apenas de nobres comerciantes de Serrinha e região. E nem ele nem outra pessoa vai me fazer divulgar, pois tenho liberdade de pensamento e, felizmente e para o azar destas pessoas, trabalho em uma rádio democrática.
Hoje, até nas reuniões destes dirigentes eu estou evitando ir, pois sei que só querem tirar proveito próprio para crescer, principalmente, no cenário político do município. Eu prefiro dá cobertura às competições de pessoas simples, que não andam com malícia, que não pensam só em si. Além de contribuir diretamente com a sociedade, faço para pessoas que merecem e são os menos favorecidos.
Continuarei lutando para termos o rádio esportivo que sonhamos, o rádio esportivo que discutimos com Clodoaldo Marques, Reinaldo Lima e tantos outros comunicadores do bem para implantarmos em nosso município. Isto é possível, basta lutarmos unidos, pois exército dividido não ganha nenhuma guerra!
E tenho a máxima convicção que os nossos ouvintes são conscientes o suficiente para entender o nosso protesto, porque a nossa vitória é a vitória deles também.
Grande abraço,
Cival Anjos
