quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Riachão: Sindicalistas cobram do BNB liberação de recursos de combate à seca


Na última terça-feira (16), aconteceu uma mobilização de vários representantes sindicais dos municípios integrantes da Bacia do Jacuípe, que lutam pela concessão de recursos para atender às necessidades dos produtores através de linhas de crédito do Banco do Nordeste.

A principal reivindicação dos sindicalistas é sobre o atraso na liberação dos projetos variáveis (Pronaf C), que varia de R$ 2.500,00 até R$ 12.000,00, que tem como finalidade a compra de rações para os animais e ampliação de aguadas, visando reduzir os efeitos da longa estiagem que afeta a região.

O evento aconteceu na Superintendência do Banco do Nordeste, em Feira de Santana, com José Herculano Sobrinho, gerente executivo do Banco. Estiveram presentes Renivaldo Miranda Carneiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Riachão do Jacuípe (STRRJ), Semi, representando a Secretaria de Jovens, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Fátima, e Antônio Carlos Carneiro, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pé de Serra.

A Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FETAG) também marcou presença nas negociações para facilitar a aprovação dos projetos. Outro sindicalista que marcou presença na reunião foi Teodomiro Paulo Queiroz do Souza, que, ao lado de Renivaldo Miranda, buscaram fortalecer os agricultores na conquista de liberação dos recursos.

Durante a reunião foram feitas quatrocentas (400) propostas para cada município representado. Cada membro sindical ficará com a responsabilidade de localizar os agricultores com projetos em andamento para assinatura de contratos.

Posteriormente ocorrerá uma nova reunião, com a presença de um funcionário do Banco do Nordeste, para tratar sobre as devoluções ou correções das propostas.

Conforme informações de Renivaldo Miranda, presidente do STRRJ, foram liberados 946 projetos em 17 municípios da Bacia do Jacuípe e região, mas, segunmdo ele, “a quantidade é insignificante para o tamanho da demanda”.

Por Noroel Fernandez (Portal Interior da Bahia)

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